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"The important thing is not to stop questioning. Curisosity has its own reason for existing" (Albert Einstein)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

terça-feira, 27 de julho de 2010

The Beat(le)s

Ontem rolou o show da banda The Beats, no Teatro Pedro Ivo - Florianópolis.
Realmente a banda é muito boa e às vezes a sensação de estar no show dos Beatles acontecia, mas a realidade também. Vários momentos da carreira dos Beatles foram representados no espetáculo. Aliás, muito bonito. Parabéns aos argentinos da banda The Beats, considerada a melhor banda cover dos Beatles do mundo (Não vi todas as outras, mas, depois desse show, acredito que realmente seja a melhor imitação dos Beatles).
Aproveitando a ocasião de um show tão bonito e acompanhando as dezenas de câmeras e celulares que registravam o momento, não pude deixar de fazer alguns clics.



Outras fotos no flickr: só clicar aqui.
"Life is very short
and there's no time
for fussing and fighting,my friend"
(We can work it out - John Lennon / Paul McCartney)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece.

Como acontece em quase tudo que é bom nessa vida, a primeira vez a gente nunca esquece. Foi assim quando fotografei uma modelo pela primeira vez. A cobaia foi minha querida amiga Leda Marcinichen, que topou fazer as fotos com um iniciante. Que risco!
As fotos foram feitas na bela casa do arquiteto Thiago Alexandrino, nas vésperas do reveillon 2009/2010. A sessão durou aproximadamente duas horas e meia, pois a Leda estava se preparando para viajar e o tempo era curto, mas o resultado foi muito bom.
Algumas das fotos podem ser vistas no meu flickr, só clicar aqui. Em breve, além dessas, outras vão fazer parte também do site.












Modelo: Leda Marcinichen.
Assistente: Jorge Daux Neto.





O bom da fotografia é que a primeira vez fica registrada pra sempre.







segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Zé...

“Todo dia um ninguém josé acorda já deitado...” *



O Zé dorme pensando em acordar e acorda sonhando que o dia de hoje pode ser o amanhã do sonho de ontem.

O Zé brinca em um dia eternizar aquilo que se tem apenas num instante.

O Zé pensa em parar o tempo e nele ver o que há neste instante.

O Zé acha que o futuro também é passado.

O Zé diz que o passado já foi futuro.

O Zé sabe o que é o presente.

O Zé dorme pensando.

O Zé acorda sonhando.

O Zé brinca.
O Zé vive.

O Zé ...




“Deixa eu brincar de ser feliz,
deixa eu pintar o meu nariz...”*

*TODO CARNAVAL TEM SEU FIM (Marcelo Camelo)

terça-feira, 30 de março de 2010

Sério, pô!

Eu sei que o blog está desatualizado e que eu não escrevo, nem posto fotos.
Prometo escrever e postar mais fotos. Juro. Sério.

Sério!

Para começar, algumas fotos dos books das meninas: Gabriella Cameu, Amanda Silveira e Flávia Dupont...
A maquiagem é de Mariana Ribeiro.













Mais fotos no site: www.leoquint.com

Vou postar mais... Juro.

















Sério, pô! Eu vou...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Theófilo, meu filho...

- Theófilo, meu filho. Você acha que Deus existe?
- Não sei, meu pai. Por que pergunta?
- Uma dúvida que me veio à cabeça.
- Então eu acho que não.
- Por que você acha que não?
- Não sei, só acho que não existe.
- Mas quem, então, criou o universo, a terra, as pessoas, os pássaros, os peixes...
- Não sei, meu pai. Pode ter sido qualquer um, ou ninguém.
- Ninguém? Como que um Zé Ninguém iria criar algo tão grandioso quanto a humanidade?
- Não sei, papai. Talvez seja tudo algo de nossa imaginação...
- O quê?
- Tudo.
- Theófilo, meu filho...
- Ou nada.
- As coisas foram feitas para um propósito. Como você explica o caso das abelhas?
- Que abelhas, papai?
- Quando as abelhas nascem, elas já sabem onde vão, o que tem que fazer, assim como as formigas, assim como todos nós. Todos temos um caminho a seguir.
- Um destino?
- Não. É outra coisa.
- O que então?
- Meu filho, você acredita em Deus?
- Até agora não, papai.
- Deus fez o universo, fez a terra, o mar, o céu, as estrelas... Deus fez até as mínimas coisas, como esta árvore, esta maçã, esta folha...
- Este bolo também, meu pai?
- É, este bolo também.
- Mas não foi a mamãe quem fez este bolo?
- Foi, meu filho. Foi sua mãe.
- Agora eu acredito em Deus, papai.
- Acredita, meu filho? E por quê?
- Deus é a minha mãe.
- Não, Theófilo. Deus não é a sua mãe. Deus é Deus. E não fale mais assim!
- Mas não foi a mamãe quem fez o bolo?
- Foi, mas...
- Então, Deus é a mamãe.
- Deus não é a sua mãe. Deus é o pai todo poderoso. Deus, meu filho, é o criador de tudo e de todos.
- Mas...
- Não tem mais nem menos... Deus é Deus.
- Mas se Deus criou tudo e todos, por que as coisas são como são?
- Como assim, meu filho?
- Por que há tanta miséria, tanta desgraça, por que acontecem terremotos, tsunamis, furacões... Por que Deus iria fazer uma coisa dessas? Deus é mau, meu pai?
- Não, meu filho. Deus não é mau. Deus é o maior símbolo da bondade. Assim como tudo começa, tudo tem um fim. Deus nos fez com um objetivo e quando o fizemos, vamos embora.
- Que objetivo, meu pai?
- Não sei, meu filho. Qualquer um.
- Como as abelhas?
- Sim, como as abelhas, Theo.
- Já sei.
- O quê?
- Mamãe deve ter o objetivo de fazer bolo de chocolate pelo resto da vida.
- Não brinque com coisa séria, Theófilo.
- Mas o bolo da mamãe é o melhor bolo que já comi, deve ter sido feito por Deus mesmo. Já o da tia Magnólia eu acho que não.
- Theófilo?
- Mas é, papai. Bolo horrível.
- Não fale assim de sua tia.
- Graças a Deus o bolo da mamãe não ser igual ao da tia Magnólia.
- Theófilo, meu filho. Não fale assim do bolo de sua tia.
- Se o senhor gosta tanto, eu lhe dou meu pedaço a próxima vez que formos à casa dela.
- Você sabe que não posso comer mais de um pedaço que passo mal...
- É... Tinha esquecido, meu pai.
- E tome este pedaço, cortei para você.
-É... Obrigado, papai.
-Mas Theófilo, meu filho. Mesmo sabendo que Deus é o grande criador do universo, um ser onipotente, onipresente e onisciente, você ainda continua com seu pensamento ateu?
- Graças a Deus, meu pai. Graças a Deus...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O fim no começo e o começo do fim.





“Imagination is more important than knowledge. Knowledge is limited;...” (Eisntein)



O post de hoje é sobre o filme “Náufrago”. Acho que todo mundo já viu esse filme né. O roteiro é de William Broyles e a direção é de Robert Zemeckis.

Eu poderia falar de vários aspectos do filme, tais como: conflitos dos personagens, pontos de virada, tipos de narrativa, fotografia, tramas, ritmo, som, clímax... ou seja, há inúmeras coisas para se analisar no filme. Como o tempo é curto e a análise de tantas coisas iria demorar tanto quanto um TCC para fazer, resolvi dar o enfoque em finais que não terminam e no que chamam de roteiro circular. Para quem não sabe, roteiro circular é quando um filme começa e termina no mesmo lugar. Na maioria das vezes não é percebido pelo espectador e esse tipo de técnica é muito utilizado hoje em dia, principalmente no cinema hollywoodiano. Quando bem colocado, fica muito bom. Vamos ao filme.
O filme começa mostrando a rua que dá num cruzamento. Um caminhão da Fedex (não vou nem falar das propagandas colocadas no filme, fica para outro post) segue pela rua, passa pelo cruzamento e entra numa fazenda. Na porteira de entrada da fazenda estão os nomes de duas pessoas. Reparem bem, pois pode passar despercebido quando assistimos apenas uma vez. Os nomes “Dick & Bettina” estão na entrada, entre eles, uma asa (vocês vão ver essa asa durante todo o filme). O que a meu ver caracteriza uma fazenda de um casal. A fazenda possui várias asas no terreno. Sra. Peterson, a dona da fazenda (então Bettina Peterson), faz uma escultura (uma asa). Ela entrega uma caixa para a Fedex e a partir daí a câmera acompanha a caixa até sua entrega. E não é por menos, a caixa tem uma asa pintada, que inclusive o entregador repara ser da cor rosa. A caixa é levada até a Rússia onde o Sr. Peterson (Dick Peterson) a recebe. Uma mulher é vista junto com ele, ela pergunta sobre a caixa, Dick diz que é de sua esposa e dá um beijo na mulher (a amante). Apenas depois de cinco minutos e trinta segundos é que vemos Chuck (Tom Hanks). O personagem é apresentado, reparamos que é um sujeito estressado, que possui um bom cargo na Fedex e vive pelo tempo. Com a apresentação do personagem, algumas questões são levantadas, como: Uma dor de dente constante de Chuck, a pergunta da aeromoça sobre Mary, a mulher de Stan (melhor amigo de Chuck). Ela pergunta como está Mary, ele responde que acha que ela não está com metástase (sabemos que está com câncer). Chuck diz conseguir um médico para Mary. Chuck encontra sua namorada Kelly (Helen Hunt) e logo sabemos que é natal pelo som da televisão e pelo jantar que os personagens se encontram. Eles comemoram o natal numa mesa grande, com familiares e a questão do casamento é abordada pela família. Os dois fazem uma brincadeira e escapam da pergunta. O bipe de Chuck toca e ele sai para mais uma viagem. Antes de embarcar no avião, eles trocam presentes no carro, antes do embarque (ao som de elvis, que já havia sido citado anteriormente – só pra constar) ela dá um relógio que foi herança de família junto com uma foto sua. Ele dá algumas baboseiras e uma caixinha que se parece com uma caixa de alianças. Ele diz que volta logo, que no reveillon está de volta. No avião, Chuck fica meio angustiado, percebemos que a aeronave está com problemas e que estão a mais de 300 km da rota original. E aos 30 min de filme, o avião cai (não vamos falar de pontos de virada, mas a virada se dá aí e também é bom perceber o quanto de filme vimos até ele chegar à ilha).
Sabemos de cor o que acontece na ilha, ele tem que se virar sozinho, arranja comida, bebe água de coco, faz fogo, “conhece” Wilson, uma bola de volei que vira seu único “amigo” na ilha, quebra um dente que estava doendo (sabíamos que o dente ia dar problema desde o começo do filme), conta os dias, tenta o suicídio, encontra várias caixas da Fedex na praia, entre elas, uma em especial, a única que ele não abriu (e ela possuia asas desenhadas – isso, as mesmas asas, só que de outra cor), até que ele constrói um barco feito de troncos e resolve sair da ilha. Numa cena trágica, ele perde seu melhor amigo, Wilson e depois de praticamente desistir de procurar ajuda é encontrado por um navio. Anos depois, Chuck volta à vida na cidade. (Desculpa não falar muito sobre a ilha, mas ela não é o foco do post, talvez em um outro). Sua, agora, ex esposa recebe a notícia por telefone do aparecimento de Chuck e sabemos que ela está casada. (As questões do começo do filme são respondidas aos poucos). O casamento se dá, mas sem sua presença. Seu amigo, Stan, o recebe, diz que Kelly casou e que fizeram um funeral para dar adeus e seguir a vida em frente, sem sua presença. Stan diz que cada um colocou um pertence em homenagem a Chuck. Stan colocou cds do Elvis (novamente o Elvis – mas só para constar mesmo). Logo após ele encontra com o marido de sua ex, que por ironia do destino, era seu dentista há cinco anos atrás. Ele vai até a casa de Kelly, entrega o relógio que ela havia dado a ele e diz que herança de família é pra ficar em família. (O filme começa a responder e voltar para o começo – estrutura circular). Ela devolve o carro a ele, o mesmo carro que Chuck possuia. Como se tirasse a culpa de suas costas, Kelly diz “você disse que voltaria logo”, lembrando que Chuck deveria estar em casa no reveillon, mas que demorou anos para voltar. Eles lamentam o acontecido e um "revival" de leve acontece, de leve... um beijinho e tal.
Ele conta as histórias da ilha para Stan e diz que sabe o que fazer dali pra frente: continuar respirando. “Porque, amanhã o sol nascerá. Quem sabe o que a maré poderá trazer?” (o começo do fim – se é que posso dizer assim – começa aí). Logo em seguida, vemos Chuck, uma bola da Wilson (novinha, na caixa) e a caixa da Fedex com as asas, na mesma rodovia, no mesmo cruzamento do começo do filme (Estrutura circular? Sim!). Ele havia guardado o pacote com as asas para entregar pessoalmente. Ao chegar na fazenda, logo no portão de entrada, nota-se que o nome “Dick” foi arrancado. Lê-se apenas “Bettina” (a mulher está separada agora, solteira e tal, está disponível, digamos assim). Como não havia ninguém em casa, ele deixou um recado dizendo que a caixa salvou a vida dele e saiu. Última cena do filme: Chuck encontra-se no cruzamento (o mesmo, isso), estaciona o carro, abre um mapa e o coloca em cima do capô. Uma mulher aparece num carro, pergunta se ele esá perdido e dá algumas informações sobre os caminhos que o cruzamento pode dar. Ela o cumprimenta, entra no carro e sai. Ao sair, vemos asas pintadas na parte de trás do carro (isso, as mesmas asas), Chuck aparentemente também nota as asas, fica desnorteado e vai até o meio do cruzamento. Ele gira até decidir qual caminho seguir.
Qual caminho Chuck seguiu? Ele voltou e foi falar com a mulher das asas? Casou com ela? Teve filhos? Ele voltou para Kelly? Ele seguiu outro caminho? Ficou parado no cruzamento? Responda você.
Esse é um final que não termina no filme. O final do filme é terminado em cada um dos espectadores. Não quero entrar na psicologia(aliás, o filme é um prato cheio para psicólogos, sociólogos, antropólogos e outros tantos logos – o que dariam ótimas análises), mas cada um faz o final mais confortável e melhor para si, em sua mente.
E essa é a imaginação. “...imagination encircles the world.”, já dizia o grande Albert.


Beijos e abraços.
E aí vou eu, respirando. “Porque, amanhã o sol nascerá.”